segunda-feira, 23 de junho de 2008

Santo Agostinho


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Agostinho elabora a doutrina de iluminação divina que trata de uma metáfora recebida de Platão, que na célebre alegoria da caverna mostra ser o conhecimento, em última instância, o resultado do bem, considerado como um sol que ilumina o mundo inteligível. Agostinho louva os platônicos por ensinarem que o princípio espiritual de todas as coisas é, ao mesmo tempo, causa de sua própria existência, luz de seu conhecimento e regra de sua vida.
A teoria agostiniana estabeleceu que todo conhecimento verdadeiro é o resultado de um processo de iluminação divina, que possibilita ao homem contemplar as idéias, arquétipos eternos de toda a realidade. Nesse tipo de conhecimento a própria luz divina não é vista, mas serve apenas para iluminar as idéias. Outro tipo seria aquele no qual o homem contempla a luz divina, olhando o próprio sol: a experiência mística.
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Agostinho concebe a unidade divina não como vazia e inerte, mas como plena viva e guardando dentro de si a multiplicidade. Deus compreende três pessoas iguais e consubstanciais: Pai, Filho e Espírito Santo. Ligado ao problema da criação, Agostinho investigou a noção de tempo, revelando grande penetração analítica. O tempo é por ele entendido como constituído por momentos diferentes de passado, presente e futuro: o que significa descontinuidade e transformação.
A queda do homem é de inteira responsabilidade do livre-arbítrio humano, mas este não é suficiente para fazê-lo retornar as origens divinas. A teoria da graça e dapredestinação constituem o cerne da antropologia agostiniana, combateu vigorosamente o maniqueísmo, enquanto teoria metafísica, embora permanecesse visceralmente impregnado de uma concepção nitidamente dualista que contrapunha o homem a Deus, o mal ao bem, as trevas à luz.
Tem Havido uma longa e não resolvida controvérsia sobre o significado da teoria da iluminação divina da Agostinho. A luz divina é a resposta de Agostinho a como os humanos conhecem as idéias eternas que subsistem na mente de Deus. Visto que Agostinho cria que um conhecimento das Formas é uma condição necessária para qualquer conhecimento da realidade temporal, todo conhecimento humano deve ser explicado em última instancia em termos da luz divina.
Qualquer entendimento adequado da teoria da iluminação de Agostinho deve levar em conta que duas luzes estão envolvidas em qualquer ato de conhecimento humano. Agostinho é cuidadoso em distinguir entre a luz não-criada de Deus e uma Luz diferente e criada, a saber, a mente humana, que desempenha um papel necessário no conhecimento. Assim como a luz deriva do sol e que reflete, assim a mente racional humana deriva de Deus uma habilidade criada para conhecer. O conhecimento humano pode ser considerado como um reflexo da verdade originária na mente de Deus. Para ser mais específico, Deus dotou os humanos com uma estrutura de racionalidade segundo o padrão das idéias divinas em sua própria mente; podemos conhecer a verdade porque Deus nos fez como ele. Isso ajuda a explicar como podemos conhecer não somente as formas, mas também a criação que é padronizada segundo essas formas.
http://www.filosofiavirtual.pro.br/santoagostinho.htm
http://www.monergismo.com/textos/filosofia/significado-agostinho-formas_nash.pdf

Acadêmicos Flávio, Jonas e Julio Massaia